No mês de outubro, eu e meu marido fizemos uma viagem até o Rio Grande do Sul com o objetivo de visitar vinícolas. Eu tinha passado vários meses dedicada aos estudos para prestar o exame do WSET 3 e, após a prova, me recompensei estudando mais um pouco in loco. Enófilo em estágio avançado é assim mesmo. Não temos limites para a paixão!
Quando comecei a planejar a viagem, percebi a carência de pacotes de enoturismo. São oferecidas poucas opções e todas muito caras. Resolvi eu mesma traçar o roteiro. Recebi várias dicas valiosas de uma amiga que está se formando para guia de turismo e também é amante dos vinhos, comecei a pesquisar nos sites, mandei e-mails e tracei um roteiro de uma semana. Foram dias de pesquisas, contato com vinícolas, remanejamento de datas no roteiro de acordo com a disponibilidade para visitação e datas de eventos mas, no final, acho que me saí muito bem.
Ficamos hospedados em Bento Gonçalves e de lá fomos a Garibaldi, Pinto Bandeira, Flores da Cunha e, é claro, o Vale dos Vinhedos. Foram 19 vinícolas ao todo. Como sou politicamente correta, me recusei a alugar um carro, apesar de várias pessoas me jurarem que por lá não existe fiscalização. Então, o roteiro teve que ser todo elaborado se pensando em deslocamento de táxi ou em carros particulares contratados em aplicativos. Pois é, um dos aplicativos já chegou a Bento, o que facilitou demais a nossa vida.
A viagem foi fantástica! As pessoas são muito receptivas e nos receberam muito bem. Mas o que mais me surpreendeu foi a qualidade dos vinhos nacionais! Estive em vinícolas grandes, em cooperativas e em vinícolas Boutique, com pequena produção. Degustei rótulos de altíssima qualidade e outros com ótima relação qualidade e preço.
Ao pensar nas dificuldades dos produtores nacionais que não têm nenhum incentivo do governo, que sofrem com as altas cargas tributárias, com a concorrência desleal dos vinhos importados que entram no país com impostos tão menores ou, no caso dos países do Mercosul, impostos quase inexistentes e que, mesmo com todas as adversidades, continuam investindo, produzindo rótulos de qualidade e melhorando a cada dia, me surpreendo ainda mais.
Foram muitas experiências inesquecíveis e, desde que cheguei, queria fazer um diário de viagem. Agora chegou o momento. Mas, pra não ficar cansativo, vou postando por partes pois tenho muita coisa pra contar e, no próximo texto, vou falar sobre abrir com chave de ouro e da melhor acolhida que se pode esperar.
Um brinde a todos nós e até lá!
Quando comecei a planejar a viagem, percebi a carência de pacotes de enoturismo. São oferecidas poucas opções e todas muito caras. Resolvi eu mesma traçar o roteiro. Recebi várias dicas valiosas de uma amiga que está se formando para guia de turismo e também é amante dos vinhos, comecei a pesquisar nos sites, mandei e-mails e tracei um roteiro de uma semana. Foram dias de pesquisas, contato com vinícolas, remanejamento de datas no roteiro de acordo com a disponibilidade para visitação e datas de eventos mas, no final, acho que me saí muito bem.
Ficamos hospedados em Bento Gonçalves e de lá fomos a Garibaldi, Pinto Bandeira, Flores da Cunha e, é claro, o Vale dos Vinhedos. Foram 19 vinícolas ao todo. Como sou politicamente correta, me recusei a alugar um carro, apesar de várias pessoas me jurarem que por lá não existe fiscalização. Então, o roteiro teve que ser todo elaborado se pensando em deslocamento de táxi ou em carros particulares contratados em aplicativos. Pois é, um dos aplicativos já chegou a Bento, o que facilitou demais a nossa vida.
A viagem foi fantástica! As pessoas são muito receptivas e nos receberam muito bem. Mas o que mais me surpreendeu foi a qualidade dos vinhos nacionais! Estive em vinícolas grandes, em cooperativas e em vinícolas Boutique, com pequena produção. Degustei rótulos de altíssima qualidade e outros com ótima relação qualidade e preço.
Ao pensar nas dificuldades dos produtores nacionais que não têm nenhum incentivo do governo, que sofrem com as altas cargas tributárias, com a concorrência desleal dos vinhos importados que entram no país com impostos tão menores ou, no caso dos países do Mercosul, impostos quase inexistentes e que, mesmo com todas as adversidades, continuam investindo, produzindo rótulos de qualidade e melhorando a cada dia, me surpreendo ainda mais.
Foram muitas experiências inesquecíveis e, desde que cheguei, queria fazer um diário de viagem. Agora chegou o momento. Mas, pra não ficar cansativo, vou postando por partes pois tenho muita coisa pra contar e, no próximo texto, vou falar sobre abrir com chave de ouro e da melhor acolhida que se pode esperar.
Um brinde a todos nós e até lá!
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