Continuando a nossa viagem pelas vinícolas do Rio Grande do Sul, o domingo amanheceu com céu limpo para o meu grande alívio. A nossa programação da tarde dependia disso!
No período da manhã, estava agendada uma visitação na Casa Valduga. Chegamos um pouco mais cedo e já pudemos desfrutar um pouco do visual externo com vários prédios bem cuidados, estacionamento amplo e muito verde em volta.
Ao pagar a visita, você ganha uma taça de cristal que, durante todo o percurso, será reabastecida com os vinhos selecionados para a degustação. Ao final, ela será embalada para que você possa levar pra casa. A guia que nos recebeu, conduziu o nosso grupo durante uma hora e meia por todas as fases de produção e armazenamento, com paradas estratégicas para explicar sobre os vinhos que seriam degustados e reabastecer as nossas taças. A vinícola é muito grande e conta com equipamentos muito modernos. As caves são fantásticas, dando a sensação de estar dentro de um castelo medieval com vários salões e corredores e a sua baixa temperatura. Durante a nossa passagem pelos corredores que davam acesso às salas contendo centenas de pulpitres com espumantes em várias fases de maturação, ouvimos o estouro de garrafas algumas vezes, como se estivessem celebrando a nossa visita. Essas perdas são inevitáveis devido à pressão enorme exercida pelo gás carbônico formado durante à segunda fermentação em garrafa. Para finalizar, antes de sermos conduzidos para a loja, tivemos acesso a um dos vinhedos. Eu sempre sou tomada por uma certa emoção quando me encontro ao lado dessas plantas maravilhosas que são a origem de tudo no mundo dos vinhos.
A visita termina na loja, onde se encontra todos os produtos da vinícola, incluindo alguns vinhos de safras antigas, não rotulados, que permaneceram nas caves como reserva própria. Se tiver interesse, pode-se fazer novas degustações, de rótulos que não foram incluídos na visitação, pagando-se um valor à parte. Como pretendíamos almoçar no restaurante da vinícola, o Maria Valduga, e pra ele não tínhamos reserva, comprei o que me interessava e pedimos pra embalar nossas taças, sem novas degustações, para chegarmos cedo. Ainda haveriam muitos vinhos durante o dia.
O restaurante Maria Valduga é amplo, de um estilo mais rústico e com música instrumental ao vivo. Eles funcionam com um rodízio de massas, onde são servidos nove tipos diferentes. Eu tinha intensão de provar todas as massas deliciosas que estavam sendo servidas mas não foi possível. Depois de um certo tempo, com muito pesar, eu fui obrigada a recusar os pratos que me eram oferecidos. Os vinhos no restaurante custam o mesmo preço da loja e, para acompanhar as massas, escolhi um Casa Valduga Identidade Arinarnoa 2014, varietal dessa casta que é um cruzamento da Merlot com a Petit Verdot. Aromas de frutas negras e madeira tostada, com bom corpo e acidez, taninos macios e bom final de boca. Confesso que fiquei tentada em voltar à loja e trazer algumas garrafas pra casa.
Após o almoço, fomos a pé para a vinhos Larentis, que fica a menos de duzentos metros da Casa Valduga. O céu estava claro e eu agradeci a São Pedro por ter atendido ao meu pedido. Tínhamos agendado um piquenique nos vinhedos da Larentis e, evidentemente, não seria possível debaixo de chuva. Ao chegar, já fomos conduzidos para uma degustação dos vinhos e espumantes produzidos por eles e, ao final, pudemos escolher o que iria para nossa cesta de piquenique. Escolhemos um espumante pois o dia estava lindo, iríamos passar uma tarde preguiçosa nos vinhedos e tínhamos todos os motivos para comemorar. O eleito foi o Larentis Vinho Branco Espumante Brut, com perlage cremosa e persistente, aromas cítricos com notas de panificação e abacaxi, boa acidez e sabores de avelãs e limão siciliano. Recebemos uma cesta com o nosso espumante, duas taças de acrílico, uma tábua de frios bem generosa, pães, geleias, uma toalha xadreza, além de almofadas, chapéus de palha e um balde de gelo e entramos no vinhedo para escolher um lugar.
Ao longo das fileiras de videiras, em vários pontos, foram abertos toldos para nos proteger do sol. Escolhemos um bem no meio do vinhedo, estendemos a toalha e passamos uma tarde tranquila, descansando da programação intensa da viagem e brindando à vida. São esses momentos que valem mais que tudo e que, tenho certeza, a gente não esquece nunca.
Saímos de lá no final da tarde descansados e renovados e prometemos voltar no dia seguinte, pela manhã, pois eu iria me encontrar com o enólogo André Larentis que, gentilmente, aceitou me receber pra mostrar a vinícola e falar um pouco do seu processo de produção. Na próxima publicação, vou falar da sensação de se tomar um espumante saído direto do tanque, ainda em processo de maturação. A viagem está chegando ao fim e eu já comecei a sentir saudades.
Até o próximo texto e feliz 2018 com grandes brindes a todos! Tim tim!
No período da manhã, estava agendada uma visitação na Casa Valduga. Chegamos um pouco mais cedo e já pudemos desfrutar um pouco do visual externo com vários prédios bem cuidados, estacionamento amplo e muito verde em volta.
Ao pagar a visita, você ganha uma taça de cristal que, durante todo o percurso, será reabastecida com os vinhos selecionados para a degustação. Ao final, ela será embalada para que você possa levar pra casa. A guia que nos recebeu, conduziu o nosso grupo durante uma hora e meia por todas as fases de produção e armazenamento, com paradas estratégicas para explicar sobre os vinhos que seriam degustados e reabastecer as nossas taças. A vinícola é muito grande e conta com equipamentos muito modernos. As caves são fantásticas, dando a sensação de estar dentro de um castelo medieval com vários salões e corredores e a sua baixa temperatura. Durante a nossa passagem pelos corredores que davam acesso às salas contendo centenas de pulpitres com espumantes em várias fases de maturação, ouvimos o estouro de garrafas algumas vezes, como se estivessem celebrando a nossa visita. Essas perdas são inevitáveis devido à pressão enorme exercida pelo gás carbônico formado durante à segunda fermentação em garrafa. Para finalizar, antes de sermos conduzidos para a loja, tivemos acesso a um dos vinhedos. Eu sempre sou tomada por uma certa emoção quando me encontro ao lado dessas plantas maravilhosas que são a origem de tudo no mundo dos vinhos.
A visita termina na loja, onde se encontra todos os produtos da vinícola, incluindo alguns vinhos de safras antigas, não rotulados, que permaneceram nas caves como reserva própria. Se tiver interesse, pode-se fazer novas degustações, de rótulos que não foram incluídos na visitação, pagando-se um valor à parte. Como pretendíamos almoçar no restaurante da vinícola, o Maria Valduga, e pra ele não tínhamos reserva, comprei o que me interessava e pedimos pra embalar nossas taças, sem novas degustações, para chegarmos cedo. Ainda haveriam muitos vinhos durante o dia.
O restaurante Maria Valduga é amplo, de um estilo mais rústico e com música instrumental ao vivo. Eles funcionam com um rodízio de massas, onde são servidos nove tipos diferentes. Eu tinha intensão de provar todas as massas deliciosas que estavam sendo servidas mas não foi possível. Depois de um certo tempo, com muito pesar, eu fui obrigada a recusar os pratos que me eram oferecidos. Os vinhos no restaurante custam o mesmo preço da loja e, para acompanhar as massas, escolhi um Casa Valduga Identidade Arinarnoa 2014, varietal dessa casta que é um cruzamento da Merlot com a Petit Verdot. Aromas de frutas negras e madeira tostada, com bom corpo e acidez, taninos macios e bom final de boca. Confesso que fiquei tentada em voltar à loja e trazer algumas garrafas pra casa.
Após o almoço, fomos a pé para a vinhos Larentis, que fica a menos de duzentos metros da Casa Valduga. O céu estava claro e eu agradeci a São Pedro por ter atendido ao meu pedido. Tínhamos agendado um piquenique nos vinhedos da Larentis e, evidentemente, não seria possível debaixo de chuva. Ao chegar, já fomos conduzidos para uma degustação dos vinhos e espumantes produzidos por eles e, ao final, pudemos escolher o que iria para nossa cesta de piquenique. Escolhemos um espumante pois o dia estava lindo, iríamos passar uma tarde preguiçosa nos vinhedos e tínhamos todos os motivos para comemorar. O eleito foi o Larentis Vinho Branco Espumante Brut, com perlage cremosa e persistente, aromas cítricos com notas de panificação e abacaxi, boa acidez e sabores de avelãs e limão siciliano. Recebemos uma cesta com o nosso espumante, duas taças de acrílico, uma tábua de frios bem generosa, pães, geleias, uma toalha xadreza, além de almofadas, chapéus de palha e um balde de gelo e entramos no vinhedo para escolher um lugar.
Ao longo das fileiras de videiras, em vários pontos, foram abertos toldos para nos proteger do sol. Escolhemos um bem no meio do vinhedo, estendemos a toalha e passamos uma tarde tranquila, descansando da programação intensa da viagem e brindando à vida. São esses momentos que valem mais que tudo e que, tenho certeza, a gente não esquece nunca.
Saímos de lá no final da tarde descansados e renovados e prometemos voltar no dia seguinte, pela manhã, pois eu iria me encontrar com o enólogo André Larentis que, gentilmente, aceitou me receber pra mostrar a vinícola e falar um pouco do seu processo de produção. Na próxima publicação, vou falar da sensação de se tomar um espumante saído direto do tanque, ainda em processo de maturação. A viagem está chegando ao fim e eu já comecei a sentir saudades.
Até o próximo texto e feliz 2018 com grandes brindes a todos! Tim tim!
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